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Mostrando postagens de julho, 2018

O UIRAPURU

Antropologicamente falando, sabemos que existe a identidade psicológica   entre os seres humanos , desde os grupos mais primitivos até a população atualmente existente, sobre a face da Terra. Sempre foi uma constante,   entre os habitantes dos diversos grupos   de seres humanos, a preocupação   do que restará após a morte, a   preocupação da   existência de um deus supremo, e a constante busca   sobre as nossas origens e sobre o nosso fim. Foi graças a essa identidade psicológica que a roda tenha sido inventada em diversos pontos da Terra, em diversos continentes, assim como a comunicação pela fala, nos mais diversos dialetos   e por fim os idiomas. Como respostas a tantas indagações sobre o nosso princípio e ao nosso fim surgiram as mais diversas religiões, algumas antropomórficas, dualistas e monoteístas. O dualismo quase sempre se fez presente com um deus do bem e outro do mal.   O primeiro muito venerado o outro muito temido   mas também presente em vários cultos. É sabido que

PINÇA MÁGICA

No emaranhado de problemas do meu cotidiano, sempre sobra um   pequeno espaço de tempo para sonhar, para modificar alguma coisa ou uma reflexão sobre nossa vida. Neste período do ano, por ocasião de festas juninas, quase sempre damos lugar a nostalgia do passado, às vezes recentes, às vezes remotos. Recordamos de um paraíso de obsoletos, de coisas antigas e de ideais e conceitos também ultrapassados. As festas juninas nos fazem lembrar-se de inúmeras coisas que já não servem mais nos dias atuais. Enumeremos nesta lista o forno e o fogão de lenha, o pilão e a mão de pilão, a   chaleira e a garrafa de café, o monjolo e o carro de boi perderam sua significância e utilidades, assim como a fogueira de São João, os pés de moleque, biscoitos e bolo de fubá, os pães caseiros e os inúmeros doces que eram oferecidos em tal ocasião,   não mais representam auspício ao nosso apetite. Ninguém mais quer tomar quentão com gengibre, leite quente com açúcar queimado ou chocolate quente. A cervejinha